Benoni foi não apenas um grande repentista, mas também criou muitas belas canções, como "Arco-íris da Vida", "Romeiros de São Francisco", "Canção da Madrugada", "Ossos do Chão", "Menino Roceiro", "Flerte Sedutor", "Vozes do Passado", "A Serrana", "Loureiro da Saudade", "Brilho de Fogo", "Casa de Terra", "Cheiro de Sertão", "Destruição", "Essa dor que dói em Mim", "Estou de Volta", "Menestrel", "Nostalgia", "Pra não morrer de Amor", "Caminhos Paralelos", "Vítimas da Violência", "Ideais de Liberdade", "Musa Nordestina", "Flor da Serra", "Conflitos", "Saudades que Ficou", "Reconciliação", "Filho Arrependido", "Sonho Prematuro", "Vida Sertaneja" e "Chão Marcado", entre outras. Por todas essas contribuições, Benoni merece nossa singela homenagem, assim como de todos os poetas repentistas, escritores cordelistas e admiradores da Cultura Popular Nordestina. Sua morte deixou um vazio imenso na poesia popular e uma saudade eterna nos corações de seus familiares e amigos.
AVIPOP - Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí
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| Foto/Divulgação |
Fundada em 15 de outubro de 1977, a Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí, também conhecida como Casa do Cantador, é um espaço cultural de grande relevância no estado. Localizada na Rua Lúcia, 1419, Bairro Vermelha, Teresina - Piauí, a associação desempenha um papel fundamental como centro de pesquisa e apoio aos violeiros e poetas populares de várias regiões do Brasil.
A cada ano, a AVIPOP realiza o maior Festival de Violeiros do Mundo, um verdadeiro congresso que reúne repentistas de todo o país. O evento é aberto a todas as famílias da capital e cidades vizinhas, promovendo o encontro e a valorização da cultura popular.
Telefone: (86) 3211-6833
E-mail: casadocantadordopiaui@hotmail.com
Cícero Cosme: O Poeta-Artesão do Repente Aurorense!
Cícero Cosme, jovem poeta-repentista-violeiro, desponta como uma pérola rara da cantoria aurorense. Aos 16 anos de idade, seu talento precoce encanta e impressiona aqueles que reconhecem na arte um meio de transformação social e embelezamento estético da vida e do mundo. Cícero dedica-se de corpo e alma à poesia, apaixonado por essa nobre causa, assim como alguém que vê o mar infinito pela primeira vez.
Embora tenha iniciado sua jornada poética há pouco mais de um ano, Cícero já se considera um discípulo do renomado poeta Ismael Pereira, da ribeira do Salgado. Seus primeiros improvisos aconteceram em 2005, durante um evento escolar, quando ele ainda estava concluindo o ensino médio. Sua história está apenas começando, assim como a construção de uma sextilha libertária que flui em sua língua.
Ao receber sua primeira viola como presente de um empresário local no ano passado, Cícero não parou mais de cantar. Ele já participou de importantes eventos culturais em seu município, como o 1º Folclorart, a 1ª Conferência de Cultura, a Semana Cultural do Colégio Monsenhor Vicente Bezerra, o Fórum Comunitário do Selo Unicef-2006 e o X Festival de Repentistas Populares do Calumbí, entre outros.
Filho de Cícero Gomes de Sousa e Tereza Freire da Silva, Cícero Cosme Freire da Silva almeja gravar seu primeiro CD e já começou a compor seus primeiros versos e canções. Apesar de ser um novato na poesia, ele já estabeleceu parcerias com cantadores experientes, como Antonio Henrique, Sílvio Granjeiro, Nelinho do Repente, Chico Ball, Joãozinho Leite e Ismael Pereira.
A notoriedade repentina de seu talento tem rendido convites para apresentações nos mais diversos eventos culturais em Aurora e na região do Salgado, além de participações no programa "Canção, Viola e Poesia" na Rádio Vale do Salgado-AM de Lavras da Mangabeira, onde faz dupla com Antonio Henrique.
Apesar dos elogios, Cícero Cosme sente o isolamento enfrentado pelos artistas da viola e reivindica maior apoio da sociedade e das autoridades para fortalecer a cultura e seus valores tradicionais. Com Cícero Cosme, o futuro do repentismo em Aurora está garantido. Ele é mais do que uma promessa, é um poeta-violeiro talentoso, um verdadeiro artesão do repente no interior. Desejamos longa vida à poesia em todas as suas formas, pois sem poetas e poesia, o mundo seria menos encantador.